Copastur e Orgânico Solidário: uma parceria de impacto positivo

Compartilhe este conteúdo:

Na Copastur, impactar positivamente o mundo vai muito além do turismo, eventos e mobilidade. Um dos valores da empresa que orientam a nossa atuação é o impacto socioambiental – com iniciativas que unem sustentabilidade, inclusão e transformação coletiva. Foi com esse espírito que, na última quarta-feira (25), pessoas colaboradoras de diferentes áreas e do nosso Comitê de Sustentabilidade participaram de uma vivência no Sítio A Boa Terra, em Casa Branca (SP), parceiro do projeto Orgânico Solidário. 

Mais que uma visita, foi uma verdadeira imersão em práticas regenerativas e educação ecológica. Uma oportunidade de ver, sentir e vivenciar de perto o início do ciclo de impacto positivo que essa parceria gera em diversas comunidades e em quem colabora com ela. Continue lendo para saber todos os detalhes!

Biosfera Copastur: impacto socioambiental positivo no centro das ações para construir um futuro melhor
Copastur e Orgânico Solidário: uma parceria de impacto socioambiental positivo (pessoas colaboradoras da Copastur em frente às caixas de orgânicos montadas)

Parceria que nutre, conecta e transforma

Desde 2022, a Copastur é parceira do Orgânico Solidário, uma organização comprometida com a erradicação da fome e a regeneração da agroecologia, que conecta agricultores(as) a famílias vulneráveis em quatro estados (SP, RJ, SC e RS), entregando toneladas de alimentos orgânicos. 

Em 2025, reforçamos o nosso compromisso com o impacto socioambiental: ampliamos o nosso investimento mensal, dobrando a quantidade de famílias atendidas e alimentos distribuídos. Atualmente, são cerca de 50 famílias da comunidade Vila Nova União São Miguel Paulista beneficiadas com 2 cestas por mês cada uma – repletas de frutas, verduras e hortaliças orgânicas produzidas localmente. 

Investimento da Copastur no Orgânico Solidário - dados de 2025
Investimento atual da Copastur no Orgânico Solidário

Contra o desperdício e a favor da alimentação acessível 

Um dos destaques do projeto é o aproveitamento de itens que seriam descartados pelo mercado convencional por não se encaixarem em padrões estéticos, chamados de “padrão bandeja”. Frutas e legumes que fogem desse molde, mas mantêm qualidade e sabor, são utilizados nas cestas. Isso significa menos desperdício, alimentos mais acessíveis e produtores valorizados! 

“Produzir orgânicos é respeitar a terra, a planta, o tempo e quem vai consumir. Tudo está conectado”, contou Júlio César Benedito, produtor de orgânicos no Sítio A Boa Terra. Já Richard Jeremias, coordenador de produção no sítio, reforçou que o trabalho vai além da lavoura: “A gente acredita que preservar só acontece quando a pessoa sente. Aqui, tudo é pensado para gerar essa conexão: com o alimento, com a terra, com a comunidade”.

Experiência de impacto socioambiental no Sítio A Boa Terra

O Sítio A Boa Terra é um dos principais produtores parceiros em São Paulo do Orgânico Solidário. Fundado em 1981 por três casais de origem holandesa que idealizavam uma comunidade autossustentável, foi uma das primeiras propriedades a obter certificação orgânica (nº 007). Quando chegaram ao terreno, havia apenas 3 árvores e um sonho de reflorestamento.  

Atualmente, o sítio usa cerca de 10 hectares para cultivo e dispõe de 70 hectares como reserva natural. O local também é um centro ativo de impacto socioambiental, agroecologia, educação e regeneração. Aos sábados, é oferecida uma feira orgânica com café da manhã.

Ao pisar no sítio, já é possível perceber o cuidado com cada detalhe e o respeito pela natureza. Durante a visita, tivemos a oportunidade de:

  • Conhecer a diversidade de cultivos agroecológicos e métodos sustentáveis como consórcios, rotação e adubação verde; 
  • Colher alimentos diretamente da terra, como cenouras e rabanetes; 
  • Participar da montagem das cestas do Orgânico Solidário que seriam entregues às famílias no dia seguinte; 
  • Caminhar por trilhas na mata regenerada e realizar uma dinâmica sensorial no eucaliptal com olhos vendados, adivinhando depois qual era a árvore; 
  • Compartilhar uma refeição feita com a comida orgânica do próprio sítio, precedida por uma oração coletiva de gratidão à terra e ao alimento. 

Essa vivência revelou de forma concreta como a sustentabilidade pode ser sensível, prática e coletiva!

Educação ecológica e cultura do cuidado 

Além da produção orgânica, o sítio abriga desde 2003 o Centro de Ecologia, que promove educação ambiental com foco em crianças e adolescentes das escolas públicas da região. O projeto Guardiões da Natureza contempla diversos alunos do ensino fundamental de Itobi e Casa Branca, e inclui: 

  • Aulas práticas de cultivo e cuidado com hortas pedagógicas; 
  • Cozinha experimental com alimentação saudável; 
  • Atividades artísticas com elementos naturais; 
  • Trilhas educativas e danças circulares. 

A metodologia utilizada é baseada na alfabetização ecológica e aprendizado por meio dos sentidos, fortalecendo vínculos emocionais com o meio ambiente e incentivando ações de cuidado desde a infância e juventude. “Para conseguir que a pessoa preserve, ela precisa primeiro conhecer… E depois amar. Aqui, a gente acredita que é necessário passar pelos sentidos. É sentir para depois agir no mundo, criar uma conexão com a natureza e se sentir parte disso”, explicou a ecoeducadora Renata Saraiva Alves.

Quem guia parte dessas vivências é Lucas Matheus Duarte, ex-aluno do projeto que hoje integra a equipe. “Estamos em uma área de transição da Mata Atlântica com o Cerrado. […] Cada árvore tem uma diferença, mesmo todas se parecendo. Quando vamos além do visual e prestamos atenção ao tato e cheiro, percebemos mais do que imaginamos”, contextualizou o ecoeducador durante a trilha no eucaliptal.

O Sítio A Boa Terra também desenvolveu projetos de habitação comunitária por meio da ATRAI (Associação dos Trabalhadores Rurais de Itobi), criada em 1981. Mais de 60 famílias passaram a cultivar a terra e, em 1993, 107 famílias participaram de um mutirão que resultou na construção do Bairro da União, um conjunto de moradias que até hoje reforça o compromisso social do sítio com a região. 

Leia também: Empresa B: descubra como a Copastur contribui com o mundo na prática

ESG na prática: o valor do impacto socioambiental 

Essa vivência reforçou ainda mais o que acreditamos na Copastur: ações de ESG significativas não estão apenas em grandes estratégias, mas, também, em parcerias consistentes e transformadoras. O apoio ao projeto Orgânico Solidário gera impacto socioambiental, reduz desigualdades, fortalece a produção local e promove a saúde. E tudo isso está conectado aos valores que cultivamos na nossa empresa! 

O momento também foi de escuta e trocas enriquecedoras. “O que vocês fazem na Copastur afeta muita gente de forma positiva. Parabéns pelo trabalho e pela iniciativa”, disse um dos produtores de orgânicos do sítio, Júlio César, ao final da visita. 

Sítio A Boa Terra (montagem das cestas do Orgânico Solidário com a Copastur)

Baixe gratuitamente o Manual de Sustentabilidade da Copastur 

O impacto socioambiental não termina no campo… Continua nas escolhas que fazemos todos os dias.

Quer se inspirar e descobrir como transformamos o compromisso com o impacto socioambiental positivo em ações concretas? 

Baixe o Manual de Sustentabilidade da Copastur e conheça algumas das nossas práticas e projetos! 

Posts Relacionados