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Após a COP 30 em Belém, marcada pelo protagonismo indígena e pelo foco global na Amazônia, é ainda mais importante que empresas e lideranças reflitam sobre seu papel no enfrentamento da crise climática. Para Copastur e Lufthansa Group, esse movimento já se transformou em prática, com ações de sustentabilidade que inspiram e educam.
Ao longo de 2025, as duas empresas fortaleceram sua parceria em torno da agenda ESG e deram vida a iniciativas que unem conscientização e transformação dentro e fora do setor de viagens. Depois do sucesso do evento C+ Future ESG, realizado em parceria no mês de setembro, foi a vez de o projeto Green Fares Take Over chegar à sede da Copastur em São Paulo. Confira todos os detalhes!
Green Fares Take Over: ações de sustentabilidade em conjunto
O Green Fares Take Over teve início no dia 17 de novembro, com a instalação de uma Parede Verde no escritório da Copastur – um símbolo vivo do compromisso ambiental das duas companhias. O espaço, criado para provocar reflexão e engajar pessoas colaboradoras, marcou o início da programação dedicada às ações de sustentabilidade.
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Quem abriu o encontro foi Alan Jacch, Key Account Manager do Lufthansa Group, apresentando a estratégia climática da companhia aérea. Ele reforçou que a empresa organiza seu plano de descarbonização em três pilares:
- Evitar: substituição de trechos aéreos curtos por rotas ferroviárias entre hubs europeus;
- Reduzir: modernização constante da frota e tecnologias inovadoras, como a AeroShark, que reduz 1,1% das emissões de carbono;
- Compensar: compra massiva de SAF (Sustainable Aviation Fuel), sendo atualmente a maior da Europa, e apoio a projetos de compensação climática.
Essa abordagem se concretiza também nas Green Fares, tarifas que permitem à pessoa passageira compensar o carbono da sua viagem antecipadamente, com uso de SAF e projetos climáticos certificados, além de benefícios como 10% a mais de milhas e reembolso sem multa.
Durante sua fala, Alan destacou que a jornada da Lufthansa rumo à descarbonização é estruturada e de longo prazo. Também explicou que a companhia foi uma das pioneiras no lançamento das Green Fares, movimento que nasceu da crescente demanda dos(as) próprios(as) clientes por viagens mais responsáveis.
Fotos: Carol Kappaun/Lufthansa Group
Jacch reforçou que a aviação vive uma transformação histórica, mas que não existe uma solução única. A descarbonização exige inovação contínua, colaboração entre governos, aeroportos, fornecedores e empresas, além de investimentos em novas tecnologias. Um exemplo disso é o compromisso do Lufthansa Group com SAF, tipo de combustível capaz de reduzir significativamente as emissões e que já é adotado em diversas rotas.
Segundo ele, a transição climática no setor aéreo só será possível se toda a cadeia trabalhar em conjunto, desde companhias aéreas, clientes e fabricantes até reguladores e parceiros. E é justamente por isso que iniciativas como Green Fares Take Over são tão valiosas, já que unem educação, engajamento e prática, aproximando o tema da rotina das empresas.
Por fim, Alan enfatizou que o mercado brasileiro tem um papel estratégico para a Lufthansa e que a parceria com a Copastur ganha força porque ambas compartilham valores. “Pensamos em uma ação com três pilares: inspiracional, educacional e colaborativo”, concluiu.
Biosfera Copastur: impacto socioambiental como valor e ações de sustentabilidade
Durante o encontro, Gabriela Rodrigues, líder de ESG na Copastur, compartilhou como a empresa integra a sustentabilidade de forma estratégica no negócio. Segundo ela, o valor impacto socioambiental orienta ações frequentes, um comitê dedicado ao tema e iniciativas que ajudam clientes a mensurar, reduzir e compensar emissões de carbono – um apoio fundamental para organizações que querem avançar em ações de sustentabilidade de forma estruturada.
Ela destacou a certificação do Sistema B, a parceria com fornecedores que compartilham esse valor, o compromisso com os movimentos do Pacto Global da ONU, SBTi e selo GHG Protocol, a importância da COP 30 como marco global para o clima e a urgência em agir agora, definindo o propósito da parceria com a Lufthansa como “aprender, conectar e ampliar o impacto positivo”.
COP 30 e o Futuro Sustentável: reflexões com a jornalista Rosana Jatobá
Em seguida, as pessoas colaboradoras da Copastur acompanharam a palestra “COP 30 e o Futuro Sustentável”, conduzida pela jornalista e especialista ambiental Rosana Jatobá. Sua fala trouxe profundidade, dados, provocações e contexto para entender por que ações de sustentabilidade precisam sair definitivamente do campo das intenções.
Rosana apresentou um cenário climático alarmante:
- 40% da humanidade já vive em alta vulnerabilidade climática;
- O planeta aqueceu 1,48°C, quase alcançando o limite crítico de 1,5°C;
- Ondas de calor e secas aumentaram 144%;
- Já foram perdidos mais de 8.200 km³ de gelo;
- O mar subiu 20 cm, com projeção de até 1,10 m até o fim do século;
- Vivemos em um planeta com 605 eventos climáticos extremos por ano, totalizando prejuízos de US$ 300 bilhões.
Só no Brasil, foram 12 eventos extremos em 2023, impactando 7 milhões de pessoas e resultando em R$ 50 bilhões em perdas. Depois dos dados, Rosana trouxe a mensagem central que guiou toda a palestra: “Estamos vivendo uma transição de era, saindo de um modelo de exploração para uma lógica regenerativa”. Uma frase aparentemente simples, porém, extremamente profunda, que não fala apenas do meio ambiente, mas também de economia, cultura, negócios, governança e do próprio comportamento humano.
O perigo do greenwashing e a importância da coerência
Rosana dedicou parte importante da palestra para falar sobre greenwashing, explicando como empresas que adotam o discurso de sustentabilidade apenas como estratégia de marketing perdem credibilidade, afastam investidores e não sobrevivem a novas regulações, como a Taxonomia Sustentável Brasileira e as exigências de transparência da CVM.
Ela reforçou que as empresas precisam trocar o discurso pela coerência e ações de sustentabilidade concretas: “ESG não é uma campanha. É prática diária”. E destacou que essa coerência é medida pela consistência entre discurso, indicadores, metas, governança e cultura interna, algo que o público exige cada vez mais.
Materialidade e liderança engajada
Outra parte poderosa da fala da jornalista foi sobre materialidade, a análise que identifica os temas ambientais, sociais e de governança mais críticos para cada empresa.
Rosana explicou que, sem essa análise de materialidade, ESG vira uma lista de ações desconectadas e, sem uma liderança engajada, ESG não passa do PowerPoint. Ela defendeu que a liderança com propósito é o motor das ações de sustentabilidade corporativa: “Quando a liderança entende o valor do impacto positivo, a empresa inteira se movimenta”.
O papel das empresas nas ações de sustentabilidade e a governança climática
Rosana reforçou, ainda, que a governança climática será um dos temas mais decisivos da década. Isso envolve transparência, ética, responsabilidade sobre Escopo 3, metas baseadas na ciência (SBTi), combate à corrupção e práticas predatórias, diversidade e inclusão como pilares da sustentabilidade social.
Ela explicou que a COP 30 pressionou governos, empresas e instituições a criarem sistemas mais sólidos de reporte e responsabilidade, o que já reflete nas exigências de investidores globais. E, apesar dos dados alarmantes, trouxe uma mensagem otimista: a tecnologia pode ser uma aliada poderosa na reinvenção do futuro.
Rosana citou soluções que já estão em escala ou em desenvolvimento, como a captura de carbono por rochas (que absorvem CO₂ naturalmente), drones e sensores para monitoramento ambiental, inteligência artificial (IA) para modelagem climática, energias renováveis mais acessíveis e novos combustíveis (como o hidrogênio verde). Para ela, inovação e natureza podem se complementar em vez de competir.
Turismo responsável e o papel das agências
No setor do turismo, Rosana demonstrou como o comportamento das pessoas está mudando. De acordo com estudos citados por ela, 76% querem viagens mais sustentáveis, 73% desejam fortalecer economias locais, 77% valorizam experiências culturais autênticas e 39% pesquisam a sustentabilidade dos destinos.
E fez um chamado direto às agências: “Agências de viagem podem mobilizar toda a cadeia produtiva”. Hotéis, companhias aéreas, mobilidade, eventos, restaurantes, guias… Tudo o que toca a jornada de viajantes pode ser influenciado de forma positiva. É o que a Copastur já trabalha para fazer diariamente.
Rosana finalizou sua palestra enriquecedora reforçando que a COP 30, realizada na Amazônia e com participação indígena histórica, colocou o Brasil no centro da agenda climática mundial, não apenas como território essencial, mas como liderança estratégica na construção de uma economia de baixo carbono. Isso se conecta com as ações de sustentabilidade promovidas por empresas que compreendem seu papel nessa transição, como Copastur e Lufthansa.
C+ Future ESG: o encontro que deu origem a tudo
Antes das ações do Green Fares Take Over, Copastur e Lufthansa promoveram em setembro o C+ Future ESG, encontro que reuniu lideranças empresariais, ambientais e representantes de povos indígenas em São Paulo para discutir o papel do setor corporativo na construção de um futuro em que negócios, pessoas e planeta prosperem em conjunto.
O evento contou com mais de 60 participantes, e painéis e talks que conectaram ancestralidade, sustentabilidade, inovação e governança, com mediação de Lia Rizzo (jornalista e socióloga) e participações de Annette Taeuber (diretora-geral da Lufthansa e SWISS para o Brasil), Juan Domingues (Sistema B), Elaine Dantas (CHRO da Copastur), Tatiana Silva (gerente de operações da Copastur) e as ativistas indígenas e especialistas ambientais Jennyfer e Naiá Tupinambá, além da jornalista e consultora em acessibilidade Jessica Paula e a advogada e professora Christiane Bedini.
Confira todos os detalhes aqui!
Biosfera Copastur: ações de sustentabilidade em toda a operação
Empresa B certificada desde 2022, uma das únicas do turismo no Brasil, a Copastur integra práticas ESG em toda a operação. Com sua sede em São Paulo em prédio sustentável com certificação LEED, a empresa eliminou mais de 100 mil copos descartáveis por ano, reduziu 8% no consumo de energia em 2025, compensou emissões de CO₂ de grandes eventos internos e mantém certificações ISO 9001, 14001 e 27001, além de participar do Pacto Global da ONU, praticar o Capitalismo Consciente e se alinhar aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).
Desde 2023, a biosfera de marcas faz mutirões que já removeram 88 kg de resíduos e 8 mil bitucas das ruas e praias. No Green Travel, a Copastur oferece relatórios aos clientes com cálculo de carbono das viagens aéreas e quantidade de mudas para compensação. Apoia projetos como NUA – Orgânico Solidário, beneficiando 35 famílias mensalmente com alimentos, além de parcerias contínuas com ONG Acredite, Banco de Alimentos (mais de 1 tonelada doada) e Cine Quebrada. Neste ano, realizou campanhas que arrecadaram 1.300 agasalhos e 378 brinquedos e mobilizou 150 pessoas doadoras de sangue.
O CEO da Copastur, Edmar Mendoza, reforça: “Mais do que falar sobre ESG, é hora de agir. O impacto positivo deixa de ser promessa e se torna prática cotidiana”.
Confira todas as ações de sustentabilidade da Copastur na Agenda ESG!
Lufthansa Group: tecnologia e descarbonização no centro da estratégia
O Lufthansa Group avança na descarbonização com modernização de frota, investimentos massivos em SAF, tecnologias como AeroShark e integração multimodal com ferrovias, iniciativas que reduzem emissões e tornam a operação mais eficiente. Esses esforços estão alinhados às metas globais da companhia: reduzir pela metade as emissões até 2030 e alcançar neutralidade de carbono até 2050.
De forma complementar, o grupo reúne diferentes companhias aéreas, como Lufthansa Airlines, SWISS, Austrian Airlines, Brussels Airlines e ITA Airways, que operam uma malha abrangente graças à estratégia de múltiplos hubs. Com marcas voltadas tanto ao segmento premium quanto ao lazer, e unidades especializadas em logística, manutenção e tecnologia, a operação global estruturada permite escalar inovação e implementar iniciativas de sustentabilidade em diversas frentes.
Parceria que inspira e gera impacto
A parceria entre Copastur e Lufthansa mostra que a transição climática é feita de ações de sustentabilidade contínuas, consistentes e conectadas entre si. Não é discurso, é prática. Não é futuro, é agora.
O avanço rumo a um turismo mais responsável com o planeta e a sociedade é constante, e a Copastur segue ampliando práticas que já fazem parte do seu DNA.
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