Como Funciona o Investimento em Fundos Offshore?

Diferentemente de outros investimentos, como Tesouro Direto, CDB e ações, os fundos offshore ainda não são tão populares no Brasil. O motivo para isso talvez seja desconhecimento, já que pode ser mais uma opção para diversificar as aplicações. Quer entender melhor como esse tipo de fundo funciona? Leia este artigo para saber mais!

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O que são fundos offshore?

Os fundos offshore consistem em aplicações feitas no exterior, sendo que as regras são do país de origem. Então, diferentemente do que o nome sugere, não é um investimento associado às empresas de petróleo e gás.

A vantagem é que esses investimentos costumam ter menos tributações, pois as localidades escolhidas são aquelas em que os impostos são menores.

modernizar processos offshore

Existem três tipos de fundos offshore. Veja só:

  • renda fixa: assim como os títulos brasileiros, são aqueles que têm baixo risco, mas também baixa rentabilidade;
  • renda variável: são aqueles que permitem a compra de ações estrangeiras;
  • fundo misto: composto por títulos de renda fixa e variável, o que ajuda a diminuir os riscos e ter um pouco mais de rentabilidade do que na renda fixa.

Quais são as vantagens do investimento?

A principal vantagem dos fundos offshore é investir em empresas estrangeiras, como Apple, Google e muitas outras. Como a operação é feita em dólar, o investidor brasileiro também pode se beneficiar da variação cambial.

Outro aspecto positivo é contar com isenções de impostos, o que pode gerar uma maior rentabilidade. Porém, é importante lembrar que, no caso dos ativos de renda variável e mista, o ganho não é garantido.

Assim como as empresas podem se valorizar, elas também podem sofrer uma desvalorização. Por isso, é necessário ter cautela na hora de fazer esse tipo de investimento.

Como investir fora do país?

Atualmente, existem três investimentos de fundos offshore em que os brasileiros podem investir. São eles:

  • fundos de investimentos: assim como outros fundos, existe um gestor por trás que faz as escolhas. Portanto, o investidor não precisa se preocupar com isso. Há alternativas até para quem não tem tanto dinheiro para investir;
  • ETF: são operações feitas pelo índice da Bolsa de Valores estrangeira. Então, se você investir em um ETF dos Estados Unidos, ele poderá seguir as oscilações da bolsa de lá;
  • BDR (Brazilian Depositary Receipts): permite adquirir valores mobiliários lastreados no exterior. A Bovespa começou a oferecer essa opção agora em 2020.

Quer saber mais sobre o segmento offshore? Veja outros conteúdos do blog da Copastur!

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