Os 7 melhores indicadores de gestão para o setor de compras

Uma das maneiras mais eficientes de acompanhar os resultados de uma empresa e saber mais sobre sua performance é por meio de indicadores de gestão. Essas métricas são essenciais na hora de mensurar detalhadamente os rendimentos de cada setor para, assim, poder traçar planos e táticas para o andamento do negócio.

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O departamento de compras concentra grandes responsabilidades, pois sua função principal é coordenar o fluxo de informações, serviços, recursos financeiros, bens da empresa, contato com fornecedores, entre outros. Logo, a eficácia de seus processos é crucial para que os objetivos da instituição sejam alcançados e para fazer o orçamento render mais.

Devido ao seu viés altamente estratégico, utilizar instrumentos para monitorar o desempenho do setor de compras é uma iniciativa altamente recomendada e benéfica para a corporação como um todo.

No post de hoje, vamos apresentar 7 dos melhores indicadores para você aplicar agora mesmo e ter mais sucesso com a gestão de compras. Acompanhe!

1. Saving

O Saving é um dos indicadores de gestão mais importantes, pois seu objetivo é justamente medir o ganho financeiro que a empresa teve com uma aquisição.

Assim, ele propõe calcular a diferença entre um orçamento versus o que foi, de fato, comprado, mostrando, assim, o quanto os profissionais do setor conseguiram economizar.

Dessa maneira, tal métrica revela conhecimentos sobre a eficácia e produtividade do setor, bem como sua capacidade para gerar mais lucros diretos para a instituição.

2. Lead time

O lead time é mais um relevante indicador para aferir a eficiência do setor, uma vez que sua meta é calcular o tempo de aprovisionamento. Mais especificamente, ele aponta o período desde que um material ou serviço foi requisitado até o atendimento de uma demanda.

Sua ideia central é, então, mensurar o sucesso dos processos de compra. No entanto, seu foco não se restringe a mensurar a duração total desde que um pedido foi feito até sua entrega, e sim entender o tempo decorrido, para que um produto ou serviço atravesse todas as etapas internas na empresa até cumprir seu papel.

Assim, quando o lead time está muito alto, cabe aos gestores alinhar e repensar processos para que fiquem mais rápidos, menos burocráticos e mais eficazes.

Nesse sentido, além dos tempos das aprovações e procedimentos internos, o trabalho dos fornecedores também é avaliado a fim de verificar se esses parceiros são capazes de cumprir os prazos acordados e não causar atrasos que prolongariam o lead time.

3. Evolução de preço

Esse indicador diz respeito a uma análise dos valores praticados por produtos ou serviços em determinado período de tempo. Essencialmente, podemos dizer que é uma comparação entre um preço atual versus o preço anterior.

O intuito é identificar elevações e quedas ao longo do tempo e durante os processos de compra e, assim, encontrar maneiras de economizar.

Por meio do acompanhamento desse indicativo, a equipe de compras também visualiza com mais clareza períodos de sazonalidade, nos quais determinados bens apresentam um preço mais alto.

Com essas informações, podem traçar um planejamento financeiro e programar requisições, a fim de garantir o melhor valor possível sempre.

4. Prazo médio de pagamento (payment terms)

Mensura o prazo médio em que é feito o pagamento dos fornecedores. Seu cálculo busca identificar a diferença entre a data exata de um pagamento menos o dia em que tal compra foi realmente faturada — ou seja, que o dinheiro saiu do caixa da empresa.

Esse é um dos indicadores de gestão mais relevantes para os processos de compras e o financeiro da instituição, pois monitorá-lo faz toda a diferença na manutenção do fluxo de caixa da empresa e do capital de giro.

Ademais, conhecer esse índice é útil para que os profissionais de compra possam barganhar melhores prazos e condições na hora de fechar um negócio.

5. Custo dos suprimentos

Esse indicador de performance mede o percentual que os custos dos suprimentos têm nas vendas da empresa. Isto é, mostra quantos % de uma venda é investido na compra de insumos — para isso, compara o volume total de vendas com o de aquisições.

Seu objetivo é entender as despesas com requisições que uma instituição tem em relação às suas vendas. Da mesma forma, indica o quanto dos negócios fechados é aplicado nas compras. Os resultados dessa apuração revela a necessidade de melhoria nos processo de requisição ou adoção de medidas para redução de custos.

6. Produtividade

A produtividade da equipe de compras pode ser avaliada de diferentes modos. Um caminho é contabilizar o número de requisições e transações completadas em determinado período, salientando quantos negócios os colaboradores são capazes de fechar.

Além disso, pode-se medir a quantidade de horas semanais dedicadas a um processo — ou a quantidade de tarefas executadas em um intervalo de tempo.

Essas contagens falam mais sobre o rendimento dos funcionários bem como sobre a eficiência dos procedimentos internos — que podem ser muito lentos e burocráticos, carentes de automação ou aperfeiçoamentos.

7. Nível das entregas

Um indicador específico para a avaliação dos fornecedores, o nível das entregas examina a eficácia e a confiabilidade dos fornecedores. Vale lembrar que ele também pode ser usado para analisar o desempenho da logística da empresa.

Essa métrica é importante, pois mede resultados como atrasos, avarias, necessidade de devoluções, entre outros aspectos relacionados à qualidade da entrega de mercadorias ou serviços.

Podem-se aferir, então, as taxas de devoluções e o número de produtos entregues com defeitos, bem como comparar as datas do prazo esperado com o recebimento efetivo de em pedido.

Os indicadores de gestão para compras corporativas são essenciais para tornar o setor mais eficiente, focado e produtivo. Agora que você conhece os 7 melhores deles, já pode começar a aplicá-los em seu negócio para ter um ciclo de aquisições mais proveitoso e inteligentes, reduzir custos e colher bons resultados que vão beneficiar a empresa como um todo!

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