Mulheres em Viagens Corporativas: Desafios e como construir políticas efetivas

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As mulheres vêm ganhando cada vez mais espaço no cenário das viagens corporativas, e não apenas como viajantes, mas também como profissionais que atuam diretamente no setor. De acordo com uma pesquisa global da GBTA, publicada em outubro de 2024, envolvendo mais de 600 profissionais, as mulheres representam 67% dos gerentes e compradores de viagens, além de responderem por 57% dos profissionais de empresas de gestão de viagens e fornecedores . 

Apesar dessa robusta presença nos níveis médios, persiste uma disparidade significativa nos cargos executivos: somente 39% dos vice-presidentes ou executivos em empresas de viagens são mulheres.

Essa lacuna, frequentemente chamada de teto de vidro, revela um cenário em que mulheres progridem bem até cargos de gerência média (por exemplo, 59% dos cargos de diretoria e 68% dos cargos de gerente sênior são ocupados por mulheres), mas encontram barreiras claras quando se trata de avanço para posições de liderança sênior. 

Um fator crítico para essa estagnação é a ausência de programas estruturados de desenvolvimento e mentoria: apenas 37% das empresas fornecedoras de viagens afirmam ter iniciativas desse tipo, essenciais para que lideranças femininas sejam promovidas a níveis mais altos .

Além dos desafios internos, as próprias mulheres como viajantes corporativas enfrentam particularidades que impactam sua experiência e desempenho. Ainda de acordo com a pesquisa da GBTA,  53% das mulheres fizeram apenas uma ou duas viagens de negócios no ano anterior, contra 43% dos homens; enquanto apenas 16% são viajantes de alta frequência (6 ou mais viagens), comparado a 24% dos homens

Dessa forma, é cada vez mais importante dar oportunidade igual de viagem de trabalho a pessoas de todos os gêneros, bem como garantir a segurança e a proteção das mulheres em viagens corporativas. 

Afinal, ao mesmo tempo em que existem diversos riscos para todos os colaboradores em um deslocamento de trabalho, para as mulheres viajantes, especialmente, se estiverem sozinhas, os riscos são maiores. Sempre há uma preocupação quanto à mobilidade, à hospedagem e ao relacionamento com pessoas desconhecidas no local da viagem. 

Nesse texto, nós iremos falar dos desafios das mulheres em viagens e apontar os caminhos para a construção de políticas de viagens efetivas. Confira!

Quais são os desafios das mulheres em viagens corporativas?

Abaixo listamos alguns dos principais desafios que as mulheres enfrentam quando falamos de viagens corporativas:

  • Segurança pessoal: mulheres viajam com preocupações maiores relacionadas à segurança, especialmente em deslocamentos noturnos, hospedagens e ao usar transporte público ou por aplicativo.
  • Assédio e discriminação: enfrentam maior risco de assédio em aeroportos, hotéis, reuniões e durante deslocamentos, além de preconceito de gênero em ambientes corporativos dominados por homens.
  • Falta de políticas corporativas específicas: muitas empresas ainda não oferecem políticas de viagem que considerem as necessidades específicas das mulheres, como diretrizes de segurança de viagem, apoio a mães que amamentam ou flexibilidade de horários.
  • Desigualdade de oportunidades: embora bem representadas na indústria de viagens, ainda há um “teto de vidro” que limita a ascensão das mulheres em cargos de liderança, impactando também quem viaja a trabalho. 
  • Equilíbrio entre vida pessoal e profissional: maior carga de responsabilidade com filhos e tarefas domésticas pode tornar as viagens mais desafiadoras para mulheres que, muitas vezes, precisam reorganizar toda a logística familiar.
  • Falta de representatividade em cargos decisórios: a escassez de mulheres nas lideranças que definem as políticas de viagem pode resultar em decisões que não contemplam suas reais necessidades.

Diretora técnica da Chemical Risk, Camilla Colasso admite que gosta de viajar a trabalho, mas que tem alguns temores apesar de todo o cuidado e planejamento. “É bom conhecer novas pessoas, empresas e cenários de trabalho. Atualmente, sinto pouca insegurança, pois a empresa em que atuo tem um cuidado com a organização das viagens, sendo tudo bem planejado e organizado”, afirmou.   

Carolina Grecco, gerente nacional de novos negócios da Copastur, destaca os benefícios das viagens a trabalho e diz que, felizmente, nunca sofreu nenhum problema em seus deslocamentos: “Viajar a trabalho me permite estar com membros da equipe que não estão na mesma cidade, visitar clientes e participar de eventos importantes para o negócio. Minhas experiências de viagem sempre foram seguras e confortáveis. Tenho confiança no apoio da agência de viagens, o que me proporciona tranquilidade em qualquer situação.” 

Oportunidades iguais de viagens a trabalho 

O segmento de viagens corporativas atingiu a marca de R$ 13,505 bilhões em faturamento no Brasil em 2023, um valor recorde. Trata-se também de um aumento de 18,5% em relação ao período pré-pandemia, segundo dados da Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas). 

Para 2024, de acordo com estudo da GBTA, 59% dos compradores de viagens esperam que o número de deslocamentos cresça na sua empresa. 

Por outro lado, vemos que 70% dos viajantes brasileiros não tiveram oportunidades iguais para viagens de negócios, especialmente devido ao seu gênero (38%), conforme análise da Wakefield em parceria com a SAP Concur. 

Tal fato reflete uma desconexão com a realidade do Brasil e do mundo. Hoje em dia, a equidade de gênero não é mais uma tendência. Já se tornou uma ação praticamente obrigatória das organizações em prol da igualdade.  

O próprio Brasil avançou no relatório de igualdade de gêneros do Fórum Econômico Mundial, o Global Gender Gap, subindo do 94º lugar em 2022 para o 57º em 2023. 

Ou seja, é importante implementar práticas positivas pela equidade de gênero também no turismo de negócios. 

Leitura recomendada: Ações para o dia da mulher: benefícios das viagens de incentivo para o público feminino 

Benefícios de ter mulheres viajantes na sua empresa 

Ao oferecer a chance de todas as pessoas realizarem viagens a trabalho, as empresas garantem benefícios como: 

  • Aumento da satisfação com o trabalho; 
  • Crescimento da motivação e produtividade; 
  • Maior capacidade de atração e retenção de talentos; 
  • Fortalecimento da imagem da marca perante o mercado; 
  • Visão plural dos seus profissionais diante dos desafios e oportunidades de negócios em feiras, eventos, convenções, relacionamentos com clientes, entre outras motivações para as viagens. 

Duty of care para mulheres em viagens corporativas 

No entanto, é fundamental saber que existem riscos adicionais para as mulheres em viagens corporativas e, assim, conseguir identificá-los. 

Um levantamento da GBTA mostra que 71% das mulheres sentem um risco maior do que seus pares masculinos nas viagens a trabalho. Para 80%, as preocupações com segurança afetaram sua produtividade durante os deslocamentos. 

Entre os principais temores, estão:  

  • Segurança em geral; 
  • Assédio sexual; 
  • Assaltos. 

Por isso, as organizações devem implementar medidas de duty of care, reconhecendo sua responsabilidade como marca empregadora ao longo das viagens. Dessa forma, é possível fortalecer o cuidado com as mulheres viajantes, adotando ações preventivas de proteção. 

Inclusive, para 63% das entrevistadas, as empresas poderiam atuar de modo mais efetivo para levar em consideração as características e os desejos das mulheres em viagens corporativas. 

“As empresas precisam ouvir as mulheres, precisam sentar e entender o que nós passamos quando estamos sozinhas e viajando, entender os pontos de insegurança. As empresas precisam garantir uma viagem segura e tranquila para que possamos realizar nosso trabalho com excelência, sem estresses da viagem”, disse Camilla Colasso. 

Saiba mais: Gestão de Riscos em Viagens — Garanta sua Segurança! 

Problemas reais vivenciados por mulheres em viagens de trabalho 

Para comprovar as grandes preocupações das mulheres em viagens corporativas, trouxemos alguns casos reais relatados por nossas entrevistadas ao blog da Copastur. Vale lembrar que os incidentes ocorreram em antigas empresas das mulheres viajantes em que elas tiveram outras gestões de viagens. Confira: 

Gleice Souza, gerente de customer success em eventos da Copastur: 

“Houve um erro da recepção e o meu apartamento foi liberado para outra pessoa. Então, enquanto eu dormia um homem entrou no meu apartamento. Mas ele também se assustou e saiu rapidamente. Imediatamente eu comuniquei a recepção, mas fiquei assustada e não consegui mais dormir. 

O chato foi que, no dia seguinte, recebi um pedido de desculpas apenas do recepcionista. Mandei um e-mail ao gerente comercial do hotel e não obtive nenhum retorno. Então, tive a sensação de que o problema foi banalizado.” 

Camilla Colasso, diretora técnica da Chemical Risk 

“Infelizmente, já passei por algumas situações bem complicadas viajando a trabalho em outro local em que trabalhei. Uma viagem péssima foi para a Argentina, na qual não recebemos nenhum dinheiro, não recebemos um telefone, não recebemos o roteiro da viagem. 

Saímos de SP (por volta das 8h), descemos em um aeroporto de Buenos Aires (10h), pegamos um táxi e fomos para o outro aeroporto. Ficamos umas 5h esperando o próximo avião para irmos ao norte da Argentina, chegando ao destino final por volta das 22h. 

No aeroporto, tinha um rapaz com uma placa com nosso nome e informou que iria nos levar até a empresa. Quando entramos no carro eu perguntei qual o tempo de viagem e ele informou que eram mais de 2h. 

Uma estrada sem nenhuma iluminação e mato dos dois lados, não havíamos sido informadas desse processo. Chegamos à pousada por volta da 1h da manhã, não tinha nada para comer, mas o dono da pousada ficou com dó e preparou um pão para nós. As 7h da manhã, já estávamos na empresa que nos contratou para dar o treinamento. O curso acabou às 17h e tivemos que fazer todo o processo para retornar, chegando em Buenos Aires mais de 1h da manhã.” 

“Outra experiência péssima foi em uma viagem para o norte, no Rio Grande do Norte. A empresa nos mandou para um lugar que era parada de motoristas de caminhão e tinham moças que prestavam ‘atendimento’ aos motoristas. 

Eu e a minha colega de trabalho (a mesma que viajou comigo para a Argentina) não conseguimos dormir, pois estávamos preocupadas. Voltamos um dia antes do previsto. Eu liguei para o diretor da empresa em que trabalhava, mandei fotos do local e reportei tudo. Fiquei mais um tempo na empresa, mas, apesar de conversar, informar e tudo mais, não ocorreram mudanças.” 

Quais medidas promovem mais tranquilidade para as mulheres? 

Diante deste contexto, a elaboração de uma política de viagens específica para o público feminino é indispensável. O próprio relatório da GBTA reforça essa demanda, já que só 18% das políticas de segurança de viagens focam nas necessidades femininas. Essa é uma lacuna a ser suprimida. 

Gleice Souza, gerente de customer success em eventos da Copastur, reiterou a necessidade de as empresas adotarem medidas voltadas ao público feminino viajante: “É importante pensarmos em políticas de viagens corporativas específicas para as mulheres. Desta forma, criaremos parceria com fornecedores aderentes à política corporativa da empresa, promovendo uma melhor segurança às viajantes mulheres.” 

Vale lembrar que a política de viagens corporativas aborda todos os detalhes relacionados a estes deslocamentos, determinando as regras de despesas e procedimentos de segurança. O que inclui desde a compra de passagens aéreas e gastos com transportes, até hospedagem e alimentação.  

Além disso, envolve os procedimentos de prestação de contas, pagamentos de diárias e demais valores, reembolsos e relatórios de despesas. 

Então, no caso da política para mulheres viajantes, é preciso incorporar também diretrizes e boas práticas para ajudá-las antes e durante as viagens.  

Para desenvolver essa política especial, deve-se: 

  • Analisar os riscos presentes nos destinos das viajantes; 
  • Definir medidas para mitigar riscos; 
  • Determinar procedimentos para situações de emergência;  
  • Contratar prestadores de serviços com requisitos adequados de segurança; 
  • Estabelecer canal de comunicação direto entre viajante e empresa; 
  • Comunicar de forma clara e efetiva a política; 
  • Colher feedbacks após as viagens. 

“Políticas que garantam hospedagem em hotéis preferenciais e o uso de motoristas de confiança podem proporcionar mais segurança e conforto às viajantes mulheres. Além disso, aplicativos de mobilidade que registram as viagens também são úteis para garantir a segurança durante deslocamentos. 

É importante priorizar a segurança e bem-estar em todas as etapas da viagem. Isso inclui desde a escolha de hotéis seguros até a utilização de meios de transporte confiáveis”, comentou Carolina Grecco. 

Itens essenciais na política de segurança para mulheres em viagens corporativas 

Fica claro que as mulheres necessitam de mais garantias para sua viagem a trabalho, seja de ônibus, carro ou avião, para perto ou longe. Assim, é possível que elas realizem suas atividades tranquilamente. 

Para auxiliar sua empresa nesse processo, preparamos dicas para uma política segura e efetiva de viagens específica para mulheres. Confira: 

1. Planejamento e organização 

No primeiro passo, as empresas devem trabalhar em um planejamento com antecedência de compra de passagens, reservas de hospedagens e transfers, a fim de promover comodidade e segurança para mulheres em viagens corporativas.  

Essa organização inicial já evita que as mulheres viajantes cheguem a lugares desconhecidos, tendo que lidar com situações improvisadas, como, por exemplo, pegar um táxi com pressa ou com motoristas sem uma certificação garantida. Neste caso, se houver qualquer imprevisto, ficaria difícil localizar as colaboradoras.  

Além disso, passar todas as informações da organização da viagem às profissionais é fundamental. “Sempre solicitem o roteiro completo, entendam para onde irão, como vão chegar ao local, façam pesquisas na internet para saber o local de hospedagem, o local da empresa que irão visitar, exijam as informações com o máximo de detalhes”, disse Camilla Colasso. 

Gleice Souza reiterou esse ponto: “É fundamental buscar informações do local da hospedagem, como, por exemplo: distâncias do aeroporto, rotas e etc., compartilhar o endereço com algum familiar ou pessoa de confiança.” 

2. Seguro viagem 

A contratação do seguro viagem para o público feminino viajante é fundamental para proporcionar maior tranquilidade, ao oferecer cobertura para diversos tipos de situações, desde problemas médicos até perda de bagagem e voos cancelados. 

Não esqueça que as empresas devem disponibilizar a documentação do seguro viagem com as coberturas adequadas. 

3. Escolha do voo 

Ao reservar as passagens aéreas, é importante se atentar para o horário dos voos. As chegadas devem ser durante o dia para que as mulheres viajantes possam ter maior tranquilidade ao desembarcar. Afinal, chegar após o anoitecer pode implicar um risco elevado, com ruas desertas. 

4. Hotéis confiáveis 

A reserva da hospedagem é um dos pontos mais relevantes da política de viagens para mulheres. É necessário buscar bairros considerados mais seguros e próximos ao local do trabalho, do evento ou da reunião com clientes. Além disso, deve-se observar hotéis que sejam mais conhecidos e confiáveis. 

Detalhe interessante: alguns hotéis oferecem andares exclusivos para mulheres. O que traz maior privacidade e garantia de proteção.

5. Cuidados com transfers e motoristas 

Outro ponto de atenção é a escolha de transfers, motoristas ou táxis. É bom prever na política para mulheres em viagens corporativas diretrizes sobre o assunto, considerando uma ampla pesquisa sobre a reputação e a confiabilidade dos prestadores de serviços.  

Vale a pena, até mesmo, criar um banco de fornecedores confiáveis para fechar acordos para viajantes mulheres.

6. Conhecimento da cultura local 

No caso, principalmente de viagens internacionais, deve-se conhecer um pouco sobre a cultura do país para onde as mulheres irão embarcar. Ao saber detalhes sobre hábitos e costumes do destino, é possível evitar episódios desconfortáveis. Para países do Oriente Médio, por exemplo, existem regras de conduta e vestimenta rígidas para mulheres. Por isso, é importante mapear tais aspectos. 

Infográfico paises seguros para viagem

7. Oferecimento de workshops e treinamentos 

Na política para as mulheres em viagens corporativas, as corporações devem fornecer treinamentos e cursos para auxiliar as viajantes das mais novatas até as mais experientes. Podem ser temas desses workshops: 

  • Conhecer as características de cada destino de viagem; 
  • Tomar cuidado para se deslocar sozinha à noite, a fim de não correr riscos desnecessários; 
  • Ter uma versão impressa do itinerário, detalhes de hospedagem, contatos de emergência, dados de passaporte e outros itens, se o celular for perdido ou roubado; 
  • Evitar usar o transporte público local muito à noite e vazio. Buscar sempre opções com outros passageiros; 
  • Manter-se em locais movimentados; 
  • Viajar com pouca bagagem para diminuir a vulnerabilidade a furtos e roubos; 
  • Evitar a utilização de objetos de valor na viagem, como joias, acessórios, sapatos e bolsas caras; 
  • Utilizar calçados que proporcionem conforto e facilidade de ir e vir para deslocamentos entre hotel e local de evento ou reunião; 
  • Manter a fechadura do quarto trancada; 
  • Se ouvir batidas na porta do quarto, ligar na recepção para confirmar a identidade da pessoa; 
  • Não compartilhar em redes sociais detalhes de viagens para não dar informações a criminosos, diminuindo riscos. 

Gleice Souza enfatizou a importância desses workshops e palestras: “Acredito que incluir treinamentos com instruções de segurança e contatos em casos de emergências, além de apoio psicológico e a não banalização em casos de assédio.”  

Enfim, essas são só algumas dicas práticas do que pode ser transmitido durante os treinamentos. 

Leitura recomendada: 6 dicas de segurança para mulheres viajando sozinha a trabalho 

8. Linha de emergência 

É recomendável criar um protocolo com números úteis e de emergência, a serem usados na viagem, como por exemplo: da hospedagem, da seguradora, da polícia, de locadoras de veículos, de tradutores, entre outros.  

A política de viagens para mulheres em viagens corporativas deve conter também uma linha de telefone de emergência para as viajantes poderem entrar em contato com a organização se ocorrer algum imprevisto ou contratempo.  

“A empresa precisa ter um plano de emergência para as viagens. Deve ser oferecido um suporte para a colaboradora, em caso de qualquer emergência ou incidentes, como ter um telefone de contato que esteja disponível caso aconteça algo fora do previsto”, concluiu Camilla Colasso. 

Mais dicas para as empresas durante as viagens de trabalho de mulheres 

Para completar a visão sobre o cuidado com as mulheres em viagens corporativas, listamos dicas úteis para as empresas se relacionarem melhor com as profissionais viajantes:  

  • Pergunte se elas querem ser identificadas como viajantes desacompanhadas a trabalho e informem aos fornecedores para conhecimento e cuidado; 
  • Analise os contratos com fornecedores; 
  • Avise para não compartilhar transfers, táxis e nada com estranhos, ainda que estejam indo para o mesmo hotel; 
  • Qualquer atitude suspeita do local onde estão os profissionais envolvidos, elas precisam reportar à empresa. 

Além disso, Carolina Grecco apresentou pontos importantes que podem melhorar a experiência das mulheres em viagens corporativas, visando segurança e bem-estar.  

  • Promover uma cultura organizacional que incentive o relato de incidentes desconfortáveis ou ameaçadores durante as viagens; 
  • Estabelecer políticas de reembolso flexíveis para despesas adicionais relacionadas à segurança, como o uso de táxis ou serviços de transporte privado em situações de emergência; 
  • Realizar pesquisas regulares sobre experiências de viagem, ajustando a política conforme necessário. 

Como a Copastur pode ajudar as mulheres em viagens corporativas? 

A Copastur realiza todo o processo de planejamento e gestão de viagens corporativas, incluindo reservas de hotéis, compras de passagens, definição de modais e tipos de locomoção e até escolha de restaurantes, além de promover ajuda especializada para contratação de seguros. 

Também atuamos com ferramentas para acompanhamento das mulheres em viagens corporativas e no gerenciamento de dados de viajantes, como informações de planos de saúde e telefones de pessoas próximas, para atender a possíveis emergências de maneira imediata. 

Quer garantir a segurança de suas profissionais durante os deslocamentos a trabalho? Conheça os serviços da agência de viagens corporativas da Copastur e veja como podemos elaborar planejamentos personalizados para as necessidades do seu negócio! 

Vale destacar também que a Copastur preza pela diversidade e inclusão no seu ambiente de trabalho e, hoje, conta com 64,2% de mulheres em seu quadro de colaboradoras, com 48% de mulheres na alta liderança. 

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